Os nomes latinos sofriam um tipo de flexão - inexistente em português, exceto no sistema pronominal - (declinação). A declinação consiste na variação de uma palavra para expressar sua função sintática na frase. As diversas formas de cada nome, chamado casos - as palavras portuguesas decorrem do acusativo latino que é a forma de se expressar, entre outros , a função do objeto direto no enunciado.
O acusativo latino, normalmente fazia o singular em m e o plural em s.
Na língua Portuguesa desapareceu a letra m do singular e manteve o s para o plural.Ex:
Latim
templum
rosam
amorem
Portuguêssingular/plural
templo/templos
rosa/ rosas
amar/amores
Mineiro
singular/plural
templu/templus
rosa/rosas
amori/amoris
Não foi somente do latim que a nossa língua se formou, principalmente, pois há 1500 a.C(mil e quinhentos anos antes de Cristo), já se falava a língua Tupi, o Jê, e o Guarani em nosso país, e como tal, essas línguas nativa nos transmitiu varias coisas, entre elas o uso do til, o acréscimo de partículas , principalmente nos futuros do indicativo, optativo, nos pretéritos imperfeitos do conjuntivo, razão pela qual, surgiu a diferença na pronúncia nas diversas partes do Brasil, desde os pitiguantes da Paraíba até os tamoios no Rio de Janeiro pronunciam os verbos que terminam em consoantes.
Ex: apâb, acém, apém e asur.
Tanto os tamoios como os tupis tocavam o "I " com grande delicadeza, e nas consoantes "C e G" a pronuncia era da mesma forma : aimeeng, aimeénginé. Nas palavras terminadas em "T", como em acepiàt, aipotâr, na formação dos compostos cai a ultima consoante do primeiro verbo e as duas primeiras do segundo verbo, assim como, a mudança do acento grave para o circunflexo na primeira palavra, e na segunda permanece o acento.
Ex: verbos acepiàt e aipotâr se transforma numa só palavra acepiâpotar.
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